Ai, que saudade do Tarzan
Desenho de Burne Rogarth. influenciado por Michelangelo
Tarzan, obra do escritor norteamericano Edgard Rice Borroughs, surgiu em 1912, no romance Tarzan of the Apes ( Tarzan, o Filho da Selva – em português), depois do que apareceria em mais de 24 livros, e em contos avulsos.
Filho de ingleses, e tendo perdido os pais, o menino John Clayton III, Lord Greystoke, é criado por macacos 'mangani', numa selva da África, que lhe dão o chamam Tarzan. Assim se criará o menino, meio homem, meio macaco. Um selvagem cheio de bons sentimentos, amigo dos animais e da selva.
Cartaz do seriado de Tarzan, lançado em 1921, estrelado por Elmo LincolnTarzan, o romance, de 1912, e outros contos do herói
Importantes autores brasileiros, como Monteiro Lobato e Manuel Bandeira traduziram para o português dezoito livros do Tarzan publicados no Brasil na primeira metadedo século 20.
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Harold Foster foi o primeiro a desenhar o Tarzan, em 1929. O desenho acima é dele. Mas foi Burne Rogarth, que o desenhou a partir de de 1947. Ele é considerado o maior dos desenhistas de Tarzan. Influenciado por Michelangelo e pelo expressionismo alemão, deu ao herói a explosão de músculos com que o conheceríamos. Vieram depois outros desenhistas que mantiveram estas características no personagem.
No Brasil, os quadrinhos de Tarzan tiveram início em 1934, no Suplemento Juvenil. Em 1951 é lançada pela EBAL, durando até 1989. Foi a revista mais duradoura da história da EBAL.
Capas de revistas desenhadas por Rogarth
Tarzan no cinema
O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan Of The Apes), de 1919. Lincoln também estrelou o filme seguinte, O Romance de Tarzan ou Os Amores de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918) e o seriado As Aventuras de Tarzan (The Adventures of Tarzn, 1921, quinze episódios).
Na era muda foram produzidos quatro filmes e quatro seriados com o herói; além de Lincoln, ele foi interpretado, entre outros, por Gene Pollar e James H. Pierce.
(Wikipédia)
John Weissmuller e Maureen O'Sullivan, que deu à ingênua Jane Parker uma grande sensualidade 
Em 1932 estréia como Tarzan, John Weissmuller, Mister Universo do ano anterior, atleta romeno, nadador campeão que colecionou dezenas de medalhas. Maurren O'Sullivan interpretava a namorada Jane Parker. E W.S. Van Dyke dirigia, e o terceiro ator-personagem a garantir o sucesso dos 'filmes de Tarzan' desta fase, Chita ( Cheeta Cimp, no original) . E sobre ele já falei aqui, em edições passadas.
A selva africana de Borroughs tem pouco a ver com a realidade, com cidades e civilizações perdidas.
Tarzan, o filho da selva
Uma expedição britânica penetra no coração da selva africana à procura de um cemitério de elefantes, onde os exploradores esperam encontrar um tesouro em marfim. O grupo enfrenta uma série de perigos, até que Jane Parker , filha do líder da expedição, é raptada por um homem branco selvagem. Tarzan, criado por macacos, conhece apenas a lei da selva, e agora aprende a força do amor e da paixão. O sucesso motivou a realização de mais cinco filmes pela MGM, começando com A Companheira de Tarzan (1934).
E outros filmes de Tarzan se seguem depois. Weissmuller estrela 12 deles.
Mozart a quatro mãos
Mais ainda que talento, esses dois músicos nos exibem seu virtuosismo - domínio absultuo do instrumento - e parceria. Um é a extenção do outro. E o instrumento uma extenção dos dois. É muito bonito.
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