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7 de out. de 2008

Cheeta Chimp

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Uma história e tanto


Os Estados Unidos são, de fato, um país surpreendente. Em plena crise econômica, manifestantes saem às ruas de NY e de Hollywood, vestidos de macacos ( com aquelas máscaras que se vendem lá em tudo quanto é lugar, do Planeta das Macacos). Para protestar contra a política econômica que levou o país à derrocada?

Não.

Para exigir que o Oscar Especial, em 2009, seja entregue a Cheeta Chimp.

Nada mais natural. Cheeta deveria também receber o reconhecimento da Ciência Internacional, como o Elo Perdido. Nenhum outro macaco esteve tão perto de ser um homem, e dos mais bem sucedidos na vida.


Ator, e da melhor qualidade, figura nas enciclopédias de cinema entre os maiores astros do cinema americano. Seu sucesso foi estrondoso, nos 12 filmes de Tarzan que fez, ao lado de John Weissmuller, entre 1932, então com dois anos de idade, e 1942. Foi um dos maiores salários do cinema mundial, com direito ao mais luxuoso trêiler, para o descanso nos intervalos de filmagens.

Filmes de Cheeta com Tarzan
(em longa-metragem) :
Tarzan, o Homem Macaco - 1932
Tarzan e Sua Companheira - 1934
A Fuga de Tarzan - 1936
O Filho de Tarzan - 1939
Tarzan Contra o Mundo - 1942

O interessante é que, mesmo com as mudanças estéticas e de estilos de representação ocorridos ao longo de todos esses anos, Cheeta continua hoje um ator moderno. E olha qua fazia um papel feminino, de Macaca Cheeta, o que não é nada fácil para um ator.
Veja neste filme.



Ao contrário de seu parceiro Weissmuller, que tinha o título de Mr. Universo, o homem mais bonito do mundo – uma beleza que não se entende mais hoje – e cujo personagem, Tarzan, estremecia a selva com seu poderoso grito. Veja o grito:



Depois do Tarzan, Cheeta aposentou-se. Ou semi-aposentou-se, porque em Palm Springs, onde foi viver, se tornou atração turística, com salário alto, moradia, piscina, etc, e cheio de compromissos sociais e profissionais, tendo que atender aos fãs que chegavam do mundo inteiro para vê-lo. Mesmo assim, andou um tempo meio down, bebendo muito ( cerveja com batata frita o dia inteiro, na borda da piscina), mas se levantou em 1967, quando voltou ao cinema, em Dr. Dolittle.


Tratou-se do alcoolismo e, para superá-lo, passou a pintar quadros como terapia ocupacional, vendidos em leilão, alcançando até dez mil dólares uma tela.






Aí, lançou uma auto-biografia, Me Cheeta, traduzida em dezenas de idiomas, que concorreu ao Prêmio Guardian - do prestigiado jornal britânico, Guardian - para primeira obra do autor, no valor de 13.000 euros.

Politicamente correto, ele tem também uma fundação para preservação de símios.

Hoje, com 78 anos, é diabético tipo 2, mas vai bem no resto. É o chimpanzé ( chimp, como gostam os americanos) mais velho do mundo, segundo o Guiness. Foi sete vezes candidato a colocar o pé na Calçada da Fama, mas não o deixaram.





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