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14 de ago. de 2010

A VALENTINA DE GUIDO CREPAX

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Criador e criatura


O quadrinista italiano Guido Crepax (Milão, 1933-2003) foi um precursor e um mestre das HQs eróticas. São inúmeras as suas heroínas: Bianca, Giulietta, Belinda, Francesca. Mas foi Valentina, a bela fotógrafa cosmopolita, criada em 1965 e primeira história em quadrinhos por ele criada, que ganhou o coração e o imaginário erótico popular.


Crepax foi ainda um extraordinário ilustrador de Sacher Masoch. Hoje, seu nome chega a ser mesmo confundido com o de Masoch. Toda uma geração de leitores conheceu através de suas adaptações o grande romancista do século 19.

Ao lado, a capa do álbum Justine, adaptação de romance do Marquês de Sade. Abaixo, uma cena de A Vênus em Peles, um de seus álbuns . HQ baseada nos textos de Sacher Masoch .





Outros clássicos adaptados por Crepax foram Drácula, Frankstein e O Médico e o Monstro.
Louco por jazz homenageou Charlie Parker em O Homem do Harley.


O refinamento do traço e a diagramação calidoscópica da página acentuando o clima onírico das histórias, caracterizam o grande desenhista. Um influência talvez da publicidade, outra atividade de Crepax.

Valentina foi criada para a revista Linus e nasceu coadjuvante. A namorada do investigador e crítico de arte Philip Rembrandt, também conhecido como Neutron. Mas logo mudaria o rumo da série e da vida de Crepax, tornando-se protagonista. Seu sucesso ainda hoje é imenso, publicada em diversos países e em dezenas de idiomas.


Para criar a Valentina Crepax inspirou-se na atriz dos anos 20 Louise Brooks, que manteve com o cartunista, durante um período, intensa correspondência

No Brasil, entre os anos 1980 e 90, vários álbuns de Crepax e algumas histórias de Valentina foram publicados pela LP&M e pela Martins Fontes.






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