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11 de abr. de 2010

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Capa: homenagem do ator Paulo Cesar Peréio a Marcel Duchamp, no terraço de seu apartamento, em São Paulo


Nesta edição

- A história da capa - A lógica e a razão da homenagem a Marcel Duchamp
- O quê que é isso, minha gente? - Se você se sentir ofendido, ou até ameaçado, com o tratamento dado neste vídeo à nossa Amazônia, saiba: Você tem toda razão. Mas isto é só ficção. Até quando, não dá pra saber.
- Araquém Alcântara - Um genio brasileiro da fotografia. E seu último livro, lançado em dezembro.
- Malabaristas da Bola - Gostoso, muito gostoso. Difícil é não rever.
- Um rio sobre outro rio - Uuma obra grandiosa de arquitetura na Alemanha.
- O Encanto dos Orixás - texto de Leonrdo Boff rola na internet.
- Amor aos pedaços - algumas bonitas palavras sobre o amor.
- Cinema - um curta e uma dica.
- Tijolo por tijolo - arte em Lego.
- A restauração do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro


A história da capa











Ao lado, A Fonte, de Michel Duchamp





A Fonte, do dadaísta Michel Duchamp ( Blainville, França, 1887- NY, EEUU, 1968) é considerada a mais importante obra da arte ocidental do século 20, selecionada pela Crítica Mundial entre 500 trabalhos no ano de 2004, mesmo que você tenha dificuldade em entendê- lo. A partir dela, “a obra de arte torna-se mais que nunca coisa mental, cessa de ser Bela e carrega desde então uma carga de sentido a decifrar. Com esta ruptura epistemológica potencia-se o aspecto inacabado de cada objeto”( Michel Onfray, La Puissance d'Exister, Grasset,Paris, 2006.Tradução de Helena Serrão - no blog Logosfera).

Apresentada em 1917, criava um novo paradigma na história da arte. Comprado na rua 33, em NY, perto do estúdio do artista, o mictório teria apenas sua posição invertida na obra de Duchamp. A partir de 1960, réplicas comissionadas pelo artista foram adquiridas por diversos museus em todo o mundo. A Fonte se tornaria uma obra simbólica do Movimento Dada ( Dadaísmo) e uma definitiva afirmação de sua insubmissão às regras estéticas e contextuais da arte.

Muitas interpretações lhe tem sido dadas desde então. Há mesmo quem veja nas formas curvas de A Fonte alguma referência a um corpo feminino. Duchamp, entretanto, claro, nunca se preocupou em explicá-la.

Marcel Duchamp diante de A Fonte


Mais Duchamp






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