À esquerda, Iman Malek, pintor iraniano, considerado um gênio do hiper-realismo.
Auto-retrato
O Hiper-realismo
O hiper-realismo, realismo fotográfico, foto-realismo, ou ainda novo realismo surgiu no final dos anos 60, destacadamente em Nova York e na Califórnia, Estados Unidos, alcançando maior popularidade durante a década de 70, como uma retomada do realismo clássico e em oposição às tendências abstracionistas.
Mas o hiper-realismo não representa um recuo ao realismo do século 19. Na cena, nas técnicas e materiais contemporâneos é que finca suas raízes.
Acusados de fazer aquilo que a fotografia já era capaz de fazer, os hiper-realistas reagem. Diz Richard Ester, um dos expoentes do movimento: Não acredito que a fotografia dê a última palavra sobre a realidade.
Mas os pintores hiper-realistas utilizam-se da fotografia para congelar o momento. A partir dela dão início às suas telas. Utilizam-se também do aerógrafo ( airbrush ) - que não chega a tocar a tela – para obter um efeito liso, sem marcas dos gestos e das pinceladas, sem empastes. Eles retratam um mundo cotidiano, de cenas banais, através de uma observação precisa.
Obras realistas, para mim, expressam de forma mais nítida o talento dos artistas... e Iman é muito bom, é esimulante apreciar o seu trabalho.
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