Você provavelmente já ouviu em algum lugar a frase: O homem é o único ser que ama e que sabe que vai morrer. Não ouviu?
Pois estas duas séries de fotos, que alguém recolheu num site japonês e que me vieram repassadas num email inominado, com certeza contradizem esta velha afirmação.
Elas dispensam palavras, explicações. As imagens falam, rosnam, uivam, silvam, choram, lamentam, doem. São expressões de amor. São consciência de morte e de perda. A mesma dor dos humanos, a mesma perplexidade, o mesmo inconformismo.
Assim como um dia dissemos: O homem é o único animal que ri, para depois descobrirmos: Não. Os outros riem também.
Ou O homem é o único animal dotado de inteligência. Ora, basta conviver algumas horas com animal de outra espécie para saber: Há outros, muitas vezes com inteligência superior à nossa.
Os religiosos também afirmam: O homem é o único animal que possui alma . Mesmo? Tenho eu, cá, minhas dúvidas. O que é aquilo que se vê na transparência dos olhos dos outros animais, senão alma? Que outro nome lhe dar?
O Cão
O Pássaro
Ah, os homens são mais semelhantes às outras espécies animais do que até então acreditamos. Não somos assim tão 'especiais', como nos pensávamos. E, em contrapartida- descobrimos - não estamos tão sós sob as estrelas como até então considerávamos.
Sessão especial
Sobre o autor
Conheci Havita Rigamonti este ano, no FATU - Festival de Filmes de Aventura e Turismo, em Socorro, Minas Gerais ( e sobre o qual falo mais longamente em neilatavares.blogspot.com, capítulo 40).
Técnico em Ecoturismo, além de documentarista, com centenas de horas de trabalho de campo, Havita desenvolveu técnicas surpreendentes de filmagem de aves.
Animais inquietos e arredios, as aves são um desafio a todo fotógrafo ou cameraman. Mas Havita os registra na intimidade, numa fotografia sensível, poética, segura e linda.
A obra: O Apelo das Aves, de Havita Rigamonti
http://www.biomabrasil.com.br/
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