A cidade de Goiás, também conhecida por Goiás Velho – para que não se confunda com o estado de mesmo nome - não sem razão, é Patrimônio da Humanidade.
Fundada por bandeirantes, foi a primeira capital do estado de Goiás, rico em minérios, e abrigou uma elite intelectual nos séculos 18 e 19.
Sua arquitetura, preservada – leio num folheto turístico – pertence ao “barroco singelo”.
Goiás é a cidade de Cora Coralina. Mas não só. É também a cidade de Goiandira Ayres do Couto, pintora de renome internacional, e de Joaquim da Veiga Valle, grande escultor, santeiro do século 19, comparável a Aleijadinho.
Cortada pelo rio Vermelho, envolvida pela Serra Dourada, que recebeu este nome pelo brilho de suas coloridas areias, Goiás nasceu com o nome de Vila Boa, e, ainda hoje, seu povo é chamado vilaboense.
O símbolo da cidade é o Farricoco, estranho personagem da Procissão do Fogaréu, espetacular celebração da Semana Santa, cuja tradição desapareceu lá pelo final do século 19, início do 20, para renascer a partir de 1965.
E, anualmente, Goiás Velho abriga também o FICA, já em décima primeira edição – um festival de cinema internacional, que nada deixa a desejar. É o maior festival de cinema temático da América do Sul, e recebe cineastas de todo o mundo.
Começo, então por apresentar em fotos a cidade.











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