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13 de mar. de 2009

Luiz Sá










Luiz Sá, em caricatura de Méndez






Luiz Sá, cartunista e caricaturista cearense (1907-1979), popularíssimo no Rio de Janeiro dos anos 50, 60, foi ainda o primeiro cartunista brasileiro a juntar o cartum ao cinema, em claquetes animadas de passagens de uma notícia a outra no Cinejornal – que precedia os filmes nos cinemas, com notícias dadas com atraso de meses. Experiências neste sentido vinha desenvolvendo desde 1938, quando fez as primeiras animações para cinema, em curtas caseiros.Transpunha assim uma barreira até então impensável, entre o cartum e o cinema, ele que já passara dos jornais e revistas ao teatro de revista, como cartazista e roteirista. O próximo passo foi a televisão, com animações para a TV Rio e a TV Globo.




Foram cinco décadas de trabalho intenso, que colocariam seu nome para sempre entre os mais importantes do desenho de humor brasileiro. Luiz Sá morreu sobre a prancha de trabalho, deixando interminado seu último desenho.




Em 2007, por ocasião do centenário do desenhista, foi restaurado o filme documentário Luiz Sá , de Roberto Machado Jr , único sobre o artista.


Além dos mais prestigiados personagens, Reco Reco, Bolão e Azeitona , Luiz Sá criou também Maria Fumaça - neguinha destrambelhada e trapalhona, Pinga-Fogo - o detetive errado, Faísca e Peteleco, Catita e Totó, Louro, entre tantos outros.









E foi ele ainda o criador do Bonequinho de O Globo, hoje um símbolo da crítica cinematográfica brasileira.



O traço brasileiríssimo de Luiz Sá e seu popularíssimo humor, criaram personagens de verdadeiros brasileiros. Era vê-los e dizer: "Ali está um brasileiro" ou "Ali está um de nós", tamanho foi o vínculo, a identidades criados entre o desenhista e o povo.








































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