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9 de nov. de 2011

O Bolero, de Ravel, Béjart e Jorge Donn

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Jorge Donn, no Bolero de Ravel
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Só agora, pesquisando para esta matéria, soube que a grande coreografia de Maurice Béjart do Bolero de Ravel, uma das obras que marcaram a dança do século 20, foi criada para uma mulher. Foi, no entanto, com o dançarino argentino Jorge Donn (1947-1992) . que encontrou a sua mais completa expressão. Tive oportunidade de vê-los ( coreografia e intérprete) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no final da 80. Inesquecível.


Em 1989, outra vez o Rio de Janeiro pode assisti-lo em espetáculo público no Aterro do Flamengo (imagem acima), quando aqui se comemorou o Centenário da Revolução Francesa em grande evento produzido pelas Lojas Mesbla. Um réplica da Tour Eiffel, com um terço do tamanho original, foi construida, como palco pra o Bolero de  Donn, que aqui dançou com a Cia. de Dança Dalal Achcar e a Orquestra Sinfônica Brasileira.
E que você pode ver aqui:

Infelizmente, Donn morreira em seguida, em 1992, e em plena forma, de complicações causadas pelo vírus HIV.

Mas o mais completo registro deste momento iluminado da dança internacional encontra-se no filme  Les Uns et Les Autres ( no Brasil, Retratos da Vida), de Claude Lelouch, em que Donn dança ao som da Orquestra da Ópera Nacional da Bélgica.

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