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8 de out. de 2011

A DAMA HOLOGRÁFICA II

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A Dama Holográfica
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Mas, prosseguindo a história iniciada no post anterior, vamos agora conhecer sua segunda protagonista:

Kate Moss, a Musa Holográfica

Kate Moss. Modelo fotográfica e de passarela, chegou a ser a segunda mais bem paga do mundo , alcançando rendimentos mensais de até
10 000 000 de dólares.
Nascida no Reino Unido, começou aos 14 anos de idade, em 1988. E, conhecida por sua enorme capacidade de transformação -  podia fotografar tanto como a menina inocente quanto  como uma mulher madura - sua carreira decolou com rapidez, e em dois anos era uma celebridade.
Estava então agora com 16 anos E mais tarde lembraria: " Eu estava no avião o tempo todo. Não via meus amigos. E chorava muito. Foi bastante assustador. Indo e voltando. Nova York, Londres, Nova York, Londres. Não via mais nada. Trabalhar, trabalhar, trabalhar."

Menina e mulher


Disputada para passarelas, ensaios fotográficos e comerciais, no  início dos anos 90  começaram a surgir na imprensa as primeiras notas de envolvimento de  Kate Moss com o mundo das drogas.
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A campanha da imprensa
Ensaio fotográfico com Johnny Depp
Entre 1994 e 97, um escandaloso caso de amor com o ator Johnny Depp, com direito a quebradeira de um quarto de hotel, repercutia no noticiário internacional, que também explorava sua amizade com Amy Whinehouse.


Amizade com Amy Whinehouse

Em 95, o jornal londrino Daily Mirror, em  destacada reportagem intitulada" EXCLUSIVE: COCAINE KATE",  noticiava  que a modelo havia sido flagrada cheirando cocaína num estúdio de música nos arredores de Nova York.

As fotos da reportagem imediatamente correram a internet e os tablóides de menor porte. O escândalo se estendia.


O Daily Mirror inicia intensa campanha difamatória
A carreira de Kate entrou em imediato declínio. Os contratos escassearam.  Nenhuma marca queria ter seu nome associado às drogas.

No final dos anos 90, início dos anos 2000, numa clínica de recuperação para usuários de drogas, Kate estava esquecida de público e mídia. Sofria também de anorexia.


Entra em cena Alexander McQueen

Mas em 2006, o desfile de lançamento da coleção Outono-Inverno de Alexander McQueen terminava, para perplexidade da platéia e  imprensa, com a imagem holográfica de Kate Moss, diáfana, imaterial, pairando como um anjo  sobre a passarela.

A célebre imagem do desfile



O vigor do discurso

McQueen apresenta-se, no final no desfile.
 Na camiseta, "Kate, we love you"
McQueen fazia da beleza,da delicadeza, da poética, sua trincheira. Seu discurso era claro ao confrontar a sociedade com a menina que a irascibilidade e  a violência haviam devastado.

Depois daquela data

Em 2010, logo após a morte do estilista, o Metropolitan Museum of Art - NY, com a exposição  Savage Beauty, retrospectica , inscrevia o nome de McQueen entre os mais importantes artistas contemporâneos.

 No cartaz da exposição e capa do catálogo   uma alusão  à imagem holográfica do memorável desfile.
Capa do catálogo da exposição Savage Beauty,
do Metropolitan Museum of Art,
 criada por Solve Sundsbo



O Retorno
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Depois daquela noite, Kate Moss voltou às revistas e passarelas.


 Linda aos 37 anos, madura, mãe, casa-se em agosto de 2010 com o guitarista da banda Killing, Jamie Hince.

Veste John Galiano e tem toda uma edição da American Vogue a ela dedicada, com fotos de Mário Testino. Estrela a campanha da Calvin Klein. Em maio de 2011, chega a ser capa, ao mesmo tempo, das duas mais importantes revistas de Moda: Vogue e Haper's Bazaar. Esta última, uma edição em tributo a McQueen.


Maio de 2011. Kate Moss. Tributo a McQueen
McQueen havia vencido.







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