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Capa desta edição: Foto de Carlos Bau ( veja outras, nesta edição)


Andei estes dias pela Idade Média, trafeguei entre trovadores, fui, voltei, brinquei entre grandes poetas de línga portuguesa, olhei pelo buraco da fechadura mulheres prerrafaelinas, visitei um artista que faz arte nas próprias mãos, copiei meu nome no alfabeto artdeco de Erté, voei nas ASAS do filme por sobre o Corcovado, encontrei no caminho um fotógrafo apaixonado por Mendoza, revivi Cantinflas, invejei os looks ousados de Anna Dello Russo (queria que fossem meus!), aprendi sobre a calcinha, afundei no saudosismo dos anos 70 com Os Novos Baianos...Fazendo o mosaico da minha Geléia Geral. Alma insaciável de descobertas, pezinhos doídos de andar por tantos caminhos.

AH QUERIDOS, QUERIDOS BAIANOS, NOVOS E VELHOS!

Foto de capa do disco Acabou Chorare- 1972

Quando foi mesmo que Os Novos Baianos chegaram?
Anos 70, é claro. Eram a cara do Brasil dos anos 70. Nós éramos exatamente assim, como estão eles nas fotos. A moçada estranhou de início, um som novo, que carregava a gente. Brasileiro, mesmo quando era tango, mesmo se era rock. E aí se deslumbrou. Mas quando, em que ano precisamente, começou?

Tenho que ver num site legal. Ah, achei aqui! Num texto do Tárik de Souza. Os Novos Baianos chegaram em 69 e permaneceram juntos uma década inteira. Até 79. Moraes Moreira, Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão, Pepeu Gomes.
(http://novosbaianos.zip.net/osnovosbaianos.html)

É Ferro na Boneca é de 1970





E eles alugaram um sítio e foram todos morar juntos . Comunidade. Os anos 70 foram marcados, entre outras coisas, pelo sonho de viver em comunidade, dividindo despesas, dividindo comida, trabalho, alegrias, tristezas, responsabilidades, filhos. Comunidade, utopia da grande década!


Assim como viver em alegria.

Linguagem do Alunte
Extraído do filme de Solano Ribeiro. Filmado no Sítio do Vovô, Jacarepaguá/RJ.

Novos Baianos -