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19 de abr. de 2011

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Capa desta edição: Rosas. Foto NT

O FÃ

O fã é um dos mais fantásticos e instigantes fenômenos das relações humanas. Um fenômeno ainda não estudado, seja do ponto de vista da psicologia ou da psicanálise, seja da sociologia, da história, da antropologia.

O que leva alguém a uma tão profunda identidade com o artista ou a celebridade, a ponto de cair em choro convulsivo ao vê-lo? Desmaiar?! Ou de enchê-lo de presentes, comprar brigas em sua defesa, viajar quilômetros atrás do objeto deste seu afeto, passar noites em claro na fila para a compra de um ingresso, oferecer-se assim com tamanha dedicação? Puro amor, obsessão, projeção?

Comedido ou explosivo, um fã é um anônimo a maioria das vezes. Um afeto que se basta ou que carece de respostas? Que tipo de resposta um fã espera ou exige de um artista?

Um fã não tem voz. Mas seu poder é imensurável, quando no coletivo. Determina os caminhos da arte, faz um artista ou o condena ao esquecimento; aprova, desaprova ...

Quando surgiu a figura do fã? Teria Shakespeare, cujo teatro era tão popular, tido uma legião de fãs? Ou os atores gregos? Os grandes poetas e cantadores da Antiguidade? Os contadores de histórias, que deram origem ao ator? Que vestígios históricos teriam deixado os fãs, nas crônicas antigas?

São perguntas que sempre me faço, sem encontrar respostas.

Um vídeo recente no Youtube instiga-me mais a respeito. Veja que coisa mais curiosa. Uma criança diante de uma apresentação do Queen.

Como nasce um fã





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