M.C.ESCHER NO BRASIL

.
Exposição no Brasil

A exposição no Rio de Janeiro, do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), O Mundo Mágico de Escher, bate todos os recordes dos últimos dez anos naquela casa. M.C. Escher, nosso velho amigo da internet então engatinhante, quando as reproduções deste fantástico desenhista, gravador e escultor se popularizaram em todo o mundo, deflagrando paixóes. Deixaram o confinamento dos museus e dos livros especializados, democratizaram-se.

No Rio, estão 95 obras.

Ah, Conhecer Escher!

Não esqueço a minha e acredito que ninguém jamais esqueça a sua primeira vez com Escher. É como ler Dostoivsky a primeira vez. Experiências que não se esquece.Fiquei maníaca. Tinha puzzels de Escher, ... que desciam do teto, de Escher... Camisetas, posters, cortinas...

O consumidor que se encantar com esta obra, encontrará centenas de ítens de decoração, vestuário, jogos, brinquedos, objetos, estamparias Escher. Reproduções de sua obra entraram com força no mercado, nos últimos 30 anos. E é sempre sinônimo de bom-gosto.

E vê-lo mais!

Escher surpreende de tal forma em cada obra que melhor é vê-las em conjunto. O rigor técnico e gráfico, matemático, preciso, sem perder a emoção e a ludicidade, antecipa em dezenas de décadas uma estética virtual, influencia todas as escolas de design que a ele se seguiriam.

Para mostrá-lo neste post, montei um show de sildes, com material pesquisado na internet.

Escher nasceu...

Nasceu na Holanda. Mauritus Cornelis Escher (1898-1972). Menino doente, estudante medíocre, fracassado nas escolas para crianças especiais por onde andou, e mais tarde frustrado no sonho de estudar arquitetura, encontrou-se finalmente na gravura , por volta de 1922. Gravura em madeira ( xilogravura) e em pedra ( litogravura).

A matemática ( com a geometria) seria a sua segunda paixão, descoberta alguns anos depois.Publicou livros a respeito e é também considerado um investigador matemático, e teve, na ciência como na arte, contíua influência até nossos dias. Além de se tornar uma das principais referências da pop-art.

Escher Museun , em Haia (foto Wikipédia)

O 4444

Uma coisa que os biógrafos de Escher gostam de contar: seu nome foi dado a um asteróide. O Escher ( asteróide 4444), descoberto em 16 de setembro de 1985. Nada mais adequado. O rconhecimento da ciência à sua contribuição.