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Januário Garcia passou os últimos 30 anos documentando a vida dos afro-descendentes brasileiros, focalizando os diversos aspectos da luta diária do negro, seja no campo político, social, cultural e econômico. Em seu trabalho, apresenta e realça o negro jeito de ser, presente nos africanos e em seus descendentes. Procuro mostrar que nós, negros, temos maneiras de representar, simbolicamente e de forma original, os usos e costumes, valores materiais e imateriais, sem passar pelas desqualificações impostas pelo conceito do exótico e do primitivo, mesmo vivendo dentro dos padrões ideológicos e culturais ocidentais, explica.
Em sua trajetória, Januário criou um imenso acervo fotográfico que narra a história contemporânea dos negros brasileiros. Seguindo esse objetivo, Negrice Cristal revela um pouco da resistência negra ao redor do mundo durante os séculos. De acordo com o próprio artista, na história da humanidade, o negro foi a etnia que mais resistiu a todas as formas de opressão. Já o cristal é um dos elementos da natureza mais puros e resistentes. Portanto, o que se pretende com Negrice Cristal é revelar, por intermédio da exposição, a resistência e a beleza do negro no decorrer da história. As imagens são compostas por negros brasileiros, africanos, sul-americanos e até negros israelenses.
Desde a última segunda-feira, a Fundação Cultural Palmares, completando 21 anos, apresenta a exposição Negrice Cristal, do fotógrafo Januário Garcia.
Januário Garcia passou os últimos 30 anos documentando a vida dos afro-descendentes brasileiros, focalizando os diversos aspectos da luta diária do negro, seja no campo político, social, cultural e econômico. Em seu trabalho, apresenta e realça o negro jeito de ser, presente nos africanos e em seus descendentes. Procuro mostrar que nós, negros, temos maneiras de representar, simbolicamente e de forma original, os usos e costumes, valores materiais e imateriais, sem passar pelas desqualificações impostas pelo conceito do exótico e do primitivo, mesmo vivendo dentro dos padrões ideológicos e culturais ocidentais, explica.
Em sua trajetória, Januário criou um imenso acervo fotográfico que narra a história contemporânea dos negros brasileiros. Seguindo esse objetivo, Negrice Cristal revela um pouco da resistência negra ao redor do mundo durante os séculos. De acordo com o próprio artista, na história da humanidade, o negro foi a etnia que mais resistiu a todas as formas de opressão. Já o cristal é um dos elementos da natureza mais puros e resistentes. Portanto, o que se pretende com Negrice Cristal é revelar, por intermédio da exposição, a resistência e a beleza do negro no decorrer da história. As imagens são compostas por negros brasileiros, africanos, sul-americanos e até negros israelenses.
( Texto do release da exposição)
Conheça as obras do fotógrafo que fazem parte do acervo da Fundação Palmares
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