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15 de ago. de 2009

CELACANTO PROVOCA MAREMOTO


Lembra quando leu essa frase pela primeira, segunda, décima, ducentésima vez, pixada nos muros do Rio de Janeiro? Era início dos anos 70.

Celacanto provoca maremoto

Celacanto provoca maremoto

Celacanto provoca maremoto

Num muro, outro, outro, outro. Com giz, com carvão. Com spray. Muitos muros.. E "Celacanto provoca maremoto" invadiu a cidade. Invadiu também nosso imaginário. Impregnou a geração 70. Se tornou um de seus símbolos.

Uma amiga me contou que viu o "Celacanto" pixado numa rua de Londres.

Você não sabia, eu não sabia o que isso queria dizer. Ninguém sabia. Um enigma, um código, um apontamento político? Uma farra de garotos, sem sentido nenhum? Uma metáfora? E ainda vivíamos em plena Ditadura, o que tornava os enigmas ainda mais obscuros. Ou, às vezes, nos levava a ver códigos esgueirando-se nas esquinas, onde simplesmente nada havia.

Celacanto provoca maremoto

Mas ficou como fica uma música, que sempre que ouvida nos remete a outras situações, às passadas. Ficou como ficou o ginle do Biotônico Fontoura, dos anos40, 50, que ninguém nunca esqueceu. Por que?

Saí à cata e andei descobrindo muitas coisas sobre esta frase e seus correlatos, naqueles dias idos da década de 70. Descubro, inclusive, que a frase está viva.

E eu precisava agora era ouvir o máximo possível de pessoas das gerações que conheceram o "Celacanto provoca maremoto", que me falassem de sua relação com a frase.

Você podia me ajudar, me dando o seu depoimento?

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