O sucesso dos bôco-môcos
A figura do anti-herói, ou do anti-galã, do sujeito desajeitado ou feio, ou desengonçado, bobo ou azarado, como o baixinho da cerveja, o Carlos Moreno da Bombrill, foi muitas vezes usado, de forma eficiente, na propaganda, deixando um registro eterno do produto no inconsciente do público, na história da publicidade, e mesmo da vida brasileira.
Foi o caso do Bôco Môco, do guaraná Antártica, nos final dos anos 60, uma das primeiras campanhas a se utilizar deste recurso. Foi um sucesso. Bôco Môco transformou-se até em gíria, em expressão popular, para se referir àquele tipo de pessoa, da propaganda - equivalente à gíria de nossos pais e avós, da primeira metade do século,
bocó.
Dizia-se então, naqueles tempos: “Este sujeito é um bocó”.
Com a propaganda do guaraná, a mesma gíria se transformou em Bôco Môco e tomou conta do Brasil.
E agora, quando a memória da propaganda começa a ser disponibilizada na internet, podemos rever algumas destas campanhas históricas.
O Bôco Môco
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