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13 de mar. de 2011

LIT CLOS

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O lit clos é uma das peças mais curiosas da história do mobiliário. Camas que mais pareciam armários, onde se trancavam para dormir os habitantes das fazendas da Bretanha, pouco depois da Idada Média. Garantiam calor e privacidade, protegiam do ataque de animais como porcos e lobos, e das galinhas que entravam pelas chaminés, empoleirando-se nos leitos.


Algumas delas, como os beliches modernos, possuíam mais de um andar. Mas nem sempre.


Só para lembrar ( a julgar pela minha própria, sua memória também pode estar falhando cada dia com maior frequência), a Bretanha" (em bretão Breizh, em francês Bretagne) é uma região administrativa do oeste da França com uma larga costa litoral entre o Canal da Mancha e o Oceano Atlântico. Sua capital é Rennes e seus habitantes chamam-se bretões " - (Wikipédia)

Por razões históricas, recebeu influência cultural de gauleses, romanos, britânicos, anglo-saxões, antes dos franceses. Esteve independente da França até 1532, como Ducado da Bretanha, e guardou privilégios de nação até a Revolução Francesa. Seus hábitos e costumes diferem, por isto e às vezes, daqueles de outras regiões da França.










CHERNOBYL

Trabalho do fotógrafo Paul Fusco da Magnum , fnum abrigo para crianças vítimas de mutações genéticas pela irradiação nuclear de Chernobyl , em Novinki, na Bielorrússia.

A narração é do próprio fotógrafo.



Texto da narração .Tradução. Português. :

“Algum cara cometeu um erro. Apertou o botão errado na hora errada. E em 20 segundos não era mais possível pará-lo.
Milhares e milhares de toneladas de material radioativo foram expelidos no ar, apanhados em uma enorme tempestade e começaram a mover-se através do país.
Setenta por cento desse material radioativo caiu na Bielorrússia. O reator não era deles.
As primeiras pessoas a aparecerem foram duas companhias de bombeiros.
Fusco, citando o sobrevivente Ivan Shavre: “Eu acordei em um hospital em Moscou. De início nós gracejamos sobre a radiação. Então nós ouvimos que um camarada começou a sangrar pelo nariz e pela boca. E seu corpo ficou preto. E morreu.”
Onde quer que exista radiação, as pessoas vivem com ela. Comem-na em seu alimento. Bebem-na em sua água.
Os garotos em Novinki que tem problemas, são diagnosticados e categorizados… A, B, C, D.
D, é sem esperança, eles nunca vão ser seres humanos reais. Nunca vão ter muito. Todos vão a Novinki.
E, uma vez que estejam lá, se sobreviverem e viverem, serão enviados ao asilo principal.
Era como se uma raça diferente estivesse sendo criada, pois eles parecem humanos, mas todos obviamente tinham problemas.
Alesya era uma menina quando foi diagnosticada com câncer. Tinha sido exposta à radiação quando era muito pequena, com mais ou menos 2 anos, quando começou a correr para brincar.
E nesse dia a chuva era escura e oleosa e ficou conhecida como a chuva negra de Chernobyl. Nove anos depois ela estava com leucemia.
Eu me encontrei com ela no hospital quando ela tinha dezesseis. Esta garota de dezesseis anos era muito bonita. Eu voltei no dia seguinte e Alesya estava em coma. E seus pais estavam devastados. Era um dia terrível para se ver uma mãe perder sua filha.
Antes de começar a tirar fotografias eu perguntei se não tinha problema. E sua resposta foi, “sim, nós queremos que todos saibam o que eles fizeram”.
O horror que foi aquilo, nós não podemos nem mesmo ousar pensar que possa acontecer novamente.
Todos dizem que nunca acontecerá. Pois é, nós sempre falamos isso, nunca acontecerá, mas tudo que nós humanos fazemos quebra. Tudo quebra. Tudo se desgasta.”

Tradução do site - http://www.dudutomaselli.com/as-criancas-de-chernobyl



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