Madame X, tela de J.S. Sargent ( 1884) . Seriedade, exuberância, contraste com a alvura da pele das mulheres do final do século 19
.
O "pretinho básico" parece que chegou para nunca mais nos deixar. E chegou faz muito tempo. Foi no século XVI que o preto, no Ocidente, deixou de ser exclusividade das classes menos abastadas, ganhou o mundo elegante, dando às mulheres um ar de seriedade, e dramaticidade na viuvez. Viuvez que se acentuaria durante a Primeira Guerra.
Anos 20
Na sua versão atual, o pretinho foi invenção de Coco Chanel. Chanel amava o preto. Dizia que uma mulher de preto atraía todos os olhares. E Mademoiselle tinha sempre razão. Sabia das coisas.
A história
A história começa em 1926, quando a revista Vogue publicou uma ilustração do novo modelo de vestido, criado por Chanel. A roupa feminina encurtara, e eis que surge o little black dress (LDB) – o “pretinho básico“. Seu sucesso não foi grande.
Em 1947, Christian Dior ressuscitaria a idéia Nos anos 50 era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas.
Nas décadas seguintes , outras releituras do clássico. Nos anos 60, foi trazido por Hubert Givenchy, e eternizado por Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo.
Anos 70, anos hippies
Nos anos 70, o pretinho parecia desaparecer, dando lugar ao colorido, ao psicodélico e o festivo. Mas voltaria com tudo nos anos 80. Perfeito para as mulheres que buscavam espaço no mercado de trabalho. Prático, sensual, versátil ( o pretinho tem várias caras, de acordo com os acessórios)
Anos 90
A partir dos anos 90, com o desenvolvimento de novos tecidos, ficou ainda mais versátil.
Peça indispensável no guarda-roupa, multi-uso, multi-função, multi-ocasião.
O Pretinho num vídeo francês
Neste vídeo produzido na França, você conhece boa parte da história do pretinho .
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