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13 de dez. de 2008

Salvador Dalí e o Cinema 1

. Rita Von Teese, Delaney Bishop e Salvador Benavides, em A Morte de Salvador Dalí - 2005

Uma história de paixão
Pela primeira vez, nesta pesquisa, me dou conta da beleza do nome por inteiro de Salvador Dalí, tão catalão.Salvador Felipo Jacinto Dalí i Domènech – (1904-1989).

Dali tinha uma grande paixão pelo cinema. E o cinema por ele. Em 1928, criou e roteirizou, com Luís Buñuel, o filme Um Cão Andaluz, dirigido pelo último. Com apenas 17 minutos de duração, numa linguagem surrealista, inteiramente onírica, Um Cão Andaluz é a resposta do Cinema às inquietações das vanguardas européias, que eclodiam no Manifesto Surrealista de André Breton naqueles mesmos anos, e é considerado pela crítica o filme mais revolucionário e inquietante do Cinema.

Em 45, Dali rondava Hitchcock, quando o diretor concebia e realizava o filme Spellbound, no Brasil traduzido por Quando Fala o Coração. Foi este o primeiro filme envolvendo Freud e a psicanálise da História do Cinema.

A participação de Dalí em Spellbound, citada em muitas de suas biografias, não fica bem esclarecida. Seu nome não aparece na ficha técnica , e é provável que, se de fato houve, tenha sido uma participação extra-oficial, conversas com o realizador que talvez o tenham influenciado, ou consultas deste a Dali sobre representações simbólicas do Inconsciente.

Dalí realizou, ele mesmo dirigindo, poucos curtas, alguns dos quais começam a aparecer na internet. Mas, apesar da paixão, seu domínio da linguagem cinematográfica era muito menor que seu domínio do lápis ou do pincel. Seus filmes ficam muito aquém do resto de sua obra. Como se costuma, e muito bem, dizer: “Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. E assim como a pintura é do pintor, o cinema é do cineasta.

Muitas outras tentativas de parcerias cinematográficas são citadas em suas biografias, sempre frustradas, apesar de seu grande empenho em realizá-las.

Mas, não só a sua cabeça, o seu universo criativo foram amados pelo Cinema. Também sua personalidade histriônica, excêntrica, extraordinária, teatral, ao mesmo tempo um prato cheio e um perigo para qualquer ator ou diretor que venham a se aventurar a interpretá-lo.

Em 2005, o diretor estadounidense Delaney Bishop ( diretor e roteirista) lançou A Morte de Salvador Dali, em curta-metragem, 35 mm, música de Felix Brenner, e tendo o jovem ator mexicano Salvador Benavides no papel de Dalí. E Rita Von Teese como Gala.
O filme, que também envolve Freud e a psicanálise, rodou o mundo, arrebanhando uma grande quantidade de prêmios em festivais, de melhor filme, melhor direção, melhor ator, melhor performance feminina, melhor música, transformou Benavides numa espécie de celebridade cult. E fechou um alto contrato internacional para uma inovação eletrônica, uma máquina, semelhante ao IPod (mesmo formato e tamanho), que memoriza e reproduz cinema com extraordinária qualidade.

Agora, no final de 2008, Antonio Banderas anuncia o fim de suas negociações para protagonizar Dalí, dirigido por Simon West, na linha independente. Com filmagens previstas para o segundo trimestre de 2009, o filme se centra na época em que o surrealista viveu nos Estados Unidos, onde se refugiou na Segunda Guerra, com cenas também na Espanha e na Inglaterra, e mistura animação em 3D para destacar os delírios de Dalí da realidade.

Mas outras duas produções sobre a vida do pintor também se anunciam para 2009. A primeira, com Al Pacino no papel, intitulada Dalí and I, The Surreal Story. A outra, Little Ashes, protagonizada por Robert Pattinson, astro de Hollywood, que viverá Dalí na juventude.


A Morte de Salvador Dalí


Que tal vermos também alguns de seus quadros?

Esta semana publiquei aqui, no Geléia Geral, uma série de posts sobre Dalí e o Cinema. Como sempre faço, considerando que no blog a última postagem se sobrepõe à primeira, mas nossos hábitos de leitura nos levem a ler de cima para baixo, comecei por Salvador Dalí e o Cinema 3, para terminar agora no 1 (V. postagens anteriores).

Encerrando a série, no entanto, senti falta de vermos também seus quadros, isoladamente das versões cinematográficas, e que, ainda que sejam bastante conhecidos, é um prazer sempre renovado. E encontrei também esta exposição, que se segue.



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2 comentários:

  1. Você tem o link do documentário de 2005?? Estou catando na internet e não acho ;/

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  2. I tend not to write many comments, however after reading a few of the remarks
    here "Salvador Dal� e o Cinema 1". I actually do have a couple
    of questions for you if it's allright. Is it just me or do some of the remarks appear like they are written by brain dead individuals? :-P And, if you are posting at other sites, I'd like to follow you.
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