Um dos maiores e mais apreciados arquitetos do mundo contemporâneo é o japonês Kengo Kuma. Nascido em 1954, Kuma fez sua formação em engenharia, e seu trabalho explodiu mesmo nos últimos 15 anos ( a partir de 1994).
Na década de 90, discutindo a relação arquitetura e paisagem , defendeu o “desaparecimento da arquitetura”. Por que começamos a descrever uma casa por sua arquitetura. Não poderíamos descrevê-la por seus móveis? Ou suas texturas em contato com o corpo? Ou sua temperatura?
O paisagiismo passaria então, não só a ser parte fundamental de seus projetos, mas o centro de suas preocupações: Nesse novo mundo, a paisagem demonstrará seus poderes. Para colocar de maneira moderada, a arquitetura se tornará subserviente à paisagem.
Quando criou o Observatório de Kiro San, em Oshima, foi radical. Inserido numa fenda no topo da montanha, o edifício é invisível na paisagem.
Seus projetos continuam a questionar a arquitetura e a desafiar seus significados usuais, com os edifícios flexíveis, a weak architeture, com forte influência da arquitetura tradicional japonesa e apoiada na dualidade: natureza-artifício, luz/sombra, simples/complexo, opaco/transparente, provisório/permanente, pesado/leve, contínuo/descontínuo, repetição/variação, alto/baixo.
Casa – Mimetismo-e-paisagem
Fotos designboom
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