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Fausto Wolf tinha muito humor. Um dia, compôs um samba, música e letra, que tinha um refrão assim:
"É Freud, é Freud, é Freud...
Não Freud, não Freud, não Freud..."
Outra vez, Carlos Alberto Lüffler publicou na sua coluna, na Tribuna da Imprensa, a frase:
"Hoje acordei com a alma cariada..."
Fausto implicou com aquilo: "Isso lá é metáfora que se faça?"
E , inconformado:
"Carlinhos anda precisando fazer um curso de metáfora"
Era um menino, o Fausto. Mas um menino enorme.
Enorme, desde que era menino mesmo e tinha um pessegueiro na porta de casa, uma árvore adulta. No dia em que a família mudava de casa, de um só arrancão tirou a árvore, pra botar no caminhão, dizendo à mãe:
"Você ia esquecendo de levar nosso pessegueiro"
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12 de set. de 2008
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